E Barack Hussein Obama ganhou a eleição. Um homem negro, nos Estados Unidos, ganhou a eleição e se tornou presidente do país. A "América" agora tem um negro na casa branca. Todavia, não se pode esquecer o histórico daquele país, no qual grupos como a Ku Klux Klan incendiavam casas e matavam os ascendentes do presidente atual.
sexta-feira, 13 de março de 2009
14:08
Uilians Souza
Deixo a chuva molhando os corpos
dos que têm medo de adoecer...
Deixo a onda batendo nas pedras,
aos que negam o conhecer...
Aos corajosos,
o balanço de um barco em meio ao mar.
Uma criança gargalhando,
aos infelizes...
Um velho sorrindo,
aos que fogem da velhice...
Aos que não valorizam o simples,
deixo o prazer de comer de mão.
Deixo um pássaro cantando
aos insensíveis.
Deixo a lua cheia
aos que não olham "pro céu".
Aos atenciosos,
deixo a folha caindo.
Um abraço forte
aos que buscam um contato.
O presente desejado
à criança carente.
Deixo um olhar profundo
aos que não olham nos olhos.
Deixo um lar
aos que somente têm a rua.
Aos catadores de lixo,
uma mesa farta.
13:57
Uilians Souza
Quatro saídas, vários destinos: Lapa, Barra, Comércio, Pituba, Ondina. Pessoas se misturam, se estressam, se encontram...se despedem.
Menino, mulher; homem mendigos cachorros. Cachorros?
Imperialismo: hot dog, x-burguer; tradicional acarajé.Tradicional?
Fila, fila, filas... em linha reta, triangular, em espiral, a escolha é vasta.
Ônibus chegando, gente correndo. Empurra-empurra, palavrão...
_Um conhecido! Me dei bem!
Barra três, às seis, já arrastando: _Vou pegar esse!_ Gritou um desesperado.
Observadores solidários o incentivam: _Corre! Corre! Para! Para! Para!_ parou.
Porta do meio se abre: _Não dá mais!_ grita um apressado.
_ Mas eu só quero botar um pé! Botei! A alguns metros, após sair da estação, o motorista para o ônibus, abre-se a porta da frente. Aquele, que está literalmente pendurado na entrada do meio vem pra a frente e entra. Pronto, foi.
Em Campinas, semáforo (em baianês: sinaleira). Desce a BR, pega o acesso Norte, Bonocô, Vasco, Garibaldi: Dorme-se. Acorda-se. Dorme-se e nada... nada de chegar ao destino...
O ônibus quebra, as pessoas descem. Esperam, esperam e esperam... chega-se outro. Mais aperto:
_Licença! Licença! Vai descer?! ! Se não vai sai! Chega-se ao ponto final da longa viagem de vinda... agora? Ah! Agora é só se programar para a volta...
Menino, mulher; homem mendigos cachorros. Cachorros?
Imperialismo: hot dog, x-burguer; tradicional acarajé.Tradicional?
Fila, fila, filas... em linha reta, triangular, em espiral, a escolha é vasta.
Ônibus chegando, gente correndo. Empurra-empurra, palavrão...
_Um conhecido! Me dei bem!
Barra três, às seis, já arrastando: _Vou pegar esse!_ Gritou um desesperado.
Observadores solidários o incentivam: _Corre! Corre! Para! Para! Para!_ parou.
Porta do meio se abre: _Não dá mais!_ grita um apressado.
_ Mas eu só quero botar um pé! Botei! A alguns metros, após sair da estação, o motorista para o ônibus, abre-se a porta da frente. Aquele, que está literalmente pendurado na entrada do meio vem pra a frente e entra. Pronto, foi.
Em Campinas, semáforo (em baianês: sinaleira). Desce a BR, pega o acesso Norte, Bonocô, Vasco, Garibaldi: Dorme-se. Acorda-se. Dorme-se e nada... nada de chegar ao destino...
O ônibus quebra, as pessoas descem. Esperam, esperam e esperam... chega-se outro. Mais aperto:
_Licença! Licença! Vai descer?! ! Se não vai sai! Chega-se ao ponto final da longa viagem de vinda... agora? Ah! Agora é só se programar para a volta...
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