diria Jocevaldo Santiago que sou um poeta da chuva
contudo, com esse
frio,
com esse gotejar de gotas
no chão
de cimento no chão
de barro...
com esse ritmo
harmônico
melódico
com essa chuva de mamãe Osum,
de mamãe Nanã
de mamãe...
há outra coisa pra falar que não da água mais límpida
mais transparente
mais serena?