segunda-feira, 22 de abril de 2013



diria Jocevaldo Santiago que sou um poeta da chuva

contudo, com esse frio,  

com esse gotejar de gotas

no chão

de cimento no chão

de barro...

com esse  ritmo

harmônico

melódico

com essa chuva de mamãe Osum,

de mamãe Nanã

de mamãe...

há outra coisa pra falar que não da água mais límpida

mais transparente

mais serena?