Dizem que no país do berço esplêndido o racismo é
velado...
Discordo. Não é velado, nem de veludo. É farpa. É
pau. É pedra...não é o fim do caminho, no entanto.
Queria ver o disfarce na manhã de hoje naquele buzu
Estação Pirajá-Itapuã, quando minha irmãzinha, Yawò de Osum, sentada estava e
ninguém se aproximara, sentara a seu lado, nada de demoníaco. E, contrariamente,
energizado de asé.
preconceito? intolerância? medo? Muito mais um
misto de ignorância que culmina num conceito concreto chamado racismo, há muito
criado e exercido, mas nunca “exorcizado”.
Um racismo que mata aos poucos...aos troncos-cassetetes
e barrancos...ou de bocado na fila do sus em minúsculo, no desemprego ocasionado
pela boa aparência branca, no girar da porta eletrônica do banco, no puxar da
bolsa do transeunte, ou num projeto de lei anti-sacrifício, muito mais
anti-religião de preto_ de preto!_ou no puxar do gatilho.