quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Por Uilians Souza

Até quando vamos contabilizar os casos de intolerância religiosa com relação ao candomblé neste país?  No ano de 2008, em Salvador, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM) destruiu parcialmente o terreiro Oyá Onipo Neto, localizado na Avenida Jorge Amado, no bairro do Imbuí; em 2010, em Ilhéus, a ialorixá Bernadete de Souza, incorporada do orixá Oxossi, foi algemada por um pelotão da Polícia Militar da Bahia e após ter ficado sobre um formigueiro, teve seu corpo arrastado por vários metros; por fim, no dia 31 de dezembro de 2010, no município de Camaçari, o terreiro Ilê Axé Iji Omin Toloyá foi invadido por um evangélico, o qual destruiu vários elementos sagrados daquele ilê e também o carro do babalorixá da casa.