quarta-feira, 23 de maio de 2012


Quando a chuva soou no telhado,
pingou no balde água
Brotou na mente uma ideia
viva-goteira-repetida

Rolou.

Parede molhada
Rua enxurrada
Roupa chuvalhada

Frio.

Chuva demorada
Rua calada
música constante goteira

Desmoronou o Barro, Reis, em Angra
Aqui, também, sangra em vermelho
o Castelo Branco

Não se cala, Betão!
Pede Liberdade a São Caetano
Piedade para o Nordeste
Encabula!

O Rio já tá em Vermelho de tristeza
sem sapatos Plataforma
Difícil andar pelo Alto de Coutos
Esgotos a céu aberto. É certo!

Nas Vistas, nada de Alegre
A Ita, cá, arranha-se no vale de pedrinhas de dor,
de amor sólido de Xangô
Pedra justiça sagrada
tão logo vem do céu cinzento,
encher o lagos de nossos largos corações.




2 comentários :

  1. Parabéns pelo blog e pelas palavras bem colocadas...o blog tá massa!

    Apareça para tomar um chá:http://azulverdecha.blogspot.com.br/

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